quarta-feira, 28 de novembro de 2012

FREVO NO PEITO

SINTAZUL FARÁ CAMPANHA SOBRE A IMPORTÂNCIA 
DO EXAME DE MAMA.



Além da Homenagem a Geninha da Rosa Borges, O bloco  SINTAZUL fará alusão a importância do exame de mama. Segundo o presidente Augusto Morais, como os blocos líricos tem como público predominante mulheres, esta mensagem não pode passar despercebida, todos nós que fazemos o carnaval e por esta, ser uma festa onde de grande público, devemos sim aproveitar  o momento para realizar campanhas educativas, e neste carnaval de 2013 o SINTAZUL  levará o exame de mama como apelo educativo para sociedade, enfatizou Augusto.


- O que é o auto-exame?

É o exame das mamas efetuado pela própria mulher. É conhecendo suas mamas que você pode verificar qualquer alteração.
- Quando fazer? 
Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstrução. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo todo dia 15.

- O que procurar? - Diante do espelho:

• Deformações ou alterações no formato das mamas
• Abaulamentos ou retrações
• Ferida ao redor do mamilo

- No banho ou deitada:


• Caroços nas mamas ou axilas
• Secreções pelos mamilos
- Como examinar suas mamas?

- Diante do espelho:


ilustração de uma mulher fazendo auto-exame na frente do espelho
Eleve e abaixe os braços. Observe se há alguma anormalidade na pele, alterações no formato, abaulamentos ou retrações.

- Durante o banho:

ilustração de uma mulher fazendo o auto-exame em pé Com a pele molhada ou ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila. Faça o mesmo na mama esquerda.

- Deitada:


 ilustração de uma mulher fazendo o auto-exame deitadaColoque um travesseiro debaixo do lado esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a cabeça. Com os dedos da mão direita, apalpe a parte interna da mama. Inverta a posição para o lado direito e apalpe da mesma forma a mama direita.
 ilustração de uma mulher fazendo o auto-exame deitadaCom o braço esquerdo posicionado ao lado do corpo, apalpe a parte externa da mama esquerda com os dedos da mão direita.

A T E N Ç Ã O:
• Caso você encontre alguma das anormalidades citadas, lembre-se que é importante procurar um serviço médico: os ambulatórios, postos e centros de saúde pública podem ajudá-la. Quanto mais cedo melhor!
• Além disso, caso você, por qualquer motivo, procurar seu médico, peça-lhe para que examine também suas mamas. E se for solicitada uma mamografia, exiga o selo de qualidade no relatório do seu exame. Este é a garantia de um exame confiável.

GENINHA NO CORAÇÃO

GENINHA SERÁ A HOMENAGEADA DO SINTAZUL 2013



o presidente do Bloco SINTAZUL, convocou os componentes da agremiação para informar que no carnaval de 2013 a atriz Geninha da Rosa Borges será a grande homenageada, Geninha é grande referencia não apenas nas artes cênicas mas como foliã, ela sempre prestigiou nosso bloco no palco das fantasias no Recife antigo, a cultura deve muito a vitalidade e resistência cultural a essa grande figura declarou Augusto Morais. 

     



Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges, conhecida como Geninha da Rosa Borges (Recife, 21 de junho de 1922), é uma atriz brasileira. É formada em Pedagogia e Letras anglo-germânicas pela Faculdade de Filosofia do Recife. Participou de 63 peças teatrais, 10 filmes e dirigiu 21 espetáculos.
Em 1941, atuou numa apresentação teatral beneficente Noite de Estrelas. Logo depois estreia na peça Primerose, de Robert de Flers e Gaston de Caillavet, com direção de Valdemar de Oliveira. Em 1944, já no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), com participação do diretor polonês Zigmunt Turkow, participa da montagem de A Comédia do Coração, de Paulo Gonçalves.
No grupo TAP, tem a oportunidade de ser dirigida por artistas nacionais e estrangeiros de renome como Zbigniew Ziembinski, Graça Melo, Flamínio Bollini Cerri, Bibi Ferreira, Luís de Lima, entre outros.
Em 1968, foi designada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para coordenar a equipe do Sistema Nacional de TV e Rádio Educação e dar início a um programa pioneiro em Pernambuco de aulas teatralizadas para o rádio.
Teve pouca atuação no cinema, tendo no currículo participado do primeiro filme pernambucano falado: O Coelho Sai, de Firmo Neto (1939). Em 1983 foi convidada por Tizuka Yamazaki para fazer o filme Parahyba Mulher Macho. Já em 1997 foi convidada por Paulo Caldas e Lírio Teixeira a atuar no filme Baile Perfumado.
Sua primeira aparição na TV aconteceu em 2004, na novela Da Cor do Pecado, de João Emmanuel Carneiro, produzida pela TV Globo.
Ao completar 80 anos de idade, em 2002, fez uma temporada no Rio de Janeiro, na Casa de Cultura Laura Alvim, com o espetáculo 2 em 1, no qual encena e assina Solilóquios de Yerma, uma adaptação reduzida de Yerma, de Federico Garcia Lorca e O Marido Domado, peça criada especialmente para ela por Ariano Suassuna, inspirada em A Megera Domada, de William Shakespeare.
Recebeu várias vezes os prêmios de “Melhor Atriz” e “Melhor Diretora”, e é conhecida como a “Grande Dama do Teatro Pernambucano”.
Ocupa a Cadeira 33 da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

O TALCO CINTA AZUL

COMO TUDO COMEÇOU

 
Preocupados, em evitar que o carnaval se distancie dos valores culturais e folclóricos, é que o Bloco Lírico SintAzul, foi fundado em 1996 na comunidade de Arthur Lundgren I e Paratibe, formados por moradores, artistas e formadores de opinião, sendo mais uma realização da Associação Cultural Cidade do Paulista – ACCP. Confirma a cada ano sua tradição, como pioneiros em Paulista levando às ruas o frevo de bloco, que eternizaram os carnavais, e que continuam espalhando poesias por este Estado. O SINTAZUL leva o nome de nossa cidade aos quatro cantos de Pernambuco, tendo presença marcante no Carnaval.


O significado da letra “S” corresponde ao verbo sentir “A magia dos eternos carnavais”.
AZUL é a cor da arte.
AMARELO E BRANCO, uma homenagem aos boêmios.
A nomenclatura SINTAZUL é uma referência a um talco usado nos carnavais passados, jogados nas pessoas, principalmente nas festas de clubes.
A palavra SINTAZUL não é separada, utilizamos a letra “A” como destaque ao nome.
Ao completar 15 anos, o SINTAZUL ecoa seus sinais para cantar e alegrar a cidade, agradecendo aos que fizeram surgir este bloco. E aos que partiram que com toda certeza, “estão em fim lá no espaço, a bater palmas para o frevo e para o passo”.




SINTAZUL DEFINE TEMA PARA CARNAVAL 2013



É FREVO NO PEITO E GENINHA NO CORAÇÃO!


O Bloco Lírico SINTAZUL inicia suas atividades para o carnaval 2013. o tema será "É FREVO NO PEITO E GENINHA NO CORAÇÃO". o Bloco fará campanha educativa pela importancia do exame de mama e homenageará a atriz Geninha da Rosa Borges. VISTA ESSA CAMISA!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SINTAZUL MANDOU LHE CHAMAR

INSCRIÇÕES ABERTAS, LIGUE 8611 2850

UM POUCO DE HISTÓRIA








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A HISTORIA DO LIRISMO DOS BLOCOS




Na final da segunda metade do século XIX, o carnaval do Recife promovido nos salões, pelas sociedades recreativas, com seus saraus dançantes, bale de mascaras e concursos de fantasias; nas ruas, a organização ficava por conta das comissões de moradores, que se encarregavam da animação junto com os clubes pedestres, maracatus, caboclinhos, bumba-meu-boi, grupo de mascarados, cabendo a parte musical ao repertorio das bandas de musicas civis e militares ocupando coretos.

Na década de trinta apareceram na forma conhecida OS BLOCOS CARNAVALESCOS, acrescentando o mosaico folclórico do carnaval, mais um gênero musical: A MARCHA-DE-BLOCO. Com uma introdução vibrante bem a moda das jornadas dos pastoris e presepes, seguindo de um acompanhamento de um coro de vozes femininas..

O bloco carnavalesco veio proporcionar condições ao elemento feminino de participar do carnaval de rua, protegido da mistura formado geralmente de moças e senhoras da chamada pequena burguesia, que não, podendo participar dos bailes de clubes (então privilegio das elites), saiam às ruas protegidas por um cordão de isolamento separando da multidão, sobe severa vigilância de pais, maridos, irmãos, noivos, genros e amigos.

Como na jornada do presepis, o elemento feminino formava o coral do bloco, enquanto os homens encarregava das orquestras, típicos dos saraus e serenatas, com violões, violinos, violas, cavaquinhos, bandolins, banjos, flautas, clarinetas, gaita de boca, saquesofone, bombardinos, pandeiros, ganzá, surdo, caixa (taró). Assim veio a ser chamado popularmente de ORQUESTRA DE PAU E CORDA. Vinham às ruas trajando as mesmas fantasias por vezes vestidos e camisas estampadas de um mesmo tecido, chapéu de palha para homens e flores na cabeça para mulheres, tendo na abertura um artístico cartaz, em forma de grande leque aberto, chamado de FLABELO, onde aparece vazado o nome da agremiação. O passo rasgado, como registrado nos cordões de clubes e troças não era permitido mas tão somente uma evolução bem característica as apresentações dos cordões azul e encarnado, nos tablados dos pastoris.

Ontem, como hoje, o bloco carnavalesco misto, foi a formula que caiu no gosto da classe media e veio criar um gênero típico de frevo, por alguns chamados de FREVO DE BLOCO e por outros MARCHA DE BLOCO, responsável pela maior parte da poesia do nosso carnaval, capaz de despertar a exclamação do poeta Ascenso Ferreira:

Que imensa poesia dos blocos!”

Nosso Flabelo - Como em todos blocos, ele é o abre alas, carregado sempre por uma mulher que chamamos de flabelista.